domingo, 20 de dezembro de 2015

O TEMPO PASSA...


e os seres viventes desta Terra gostam de deixar isso muito (muito) claro.
Possivelmente tudo por culpa do ciclo dia-noite.
Os povos mais antigos criaram suas estratégias para medir (penso que "aprisionar" seja o temo mais correto) as horas, e, assim, criar os dias, meses e anos. 
Primeiro foi o ciclo das estações do ano, com base na agricultura, chuvas, geadas... e até hoje na capital do Pará as pessoas marcam encontros e compromissos "antes e depois" da chuva (se você nunca foi a Belém ou nunca leu sobre isso... deixa pra lá!).
Depois, inteligentes e inventivos, e com o domínio de algumas técnicas, os homens criaram equipamentos rústicos, mas dignos do termo "inventos"; assim, surgiram relógios de sol, ampulhetas... coisas que até hoje, em alguns lugares ainda se usam.
Depois os suicos, danados!, inventaram os relógios mais pontuais do mundo (e os ingleses gostaram tanto que até colocaram um "Big" relógio numa torre alta, para para ninguém perder a hora da revolução industrial).
Os suicos inventaram os melhores e mais pontuais relógios, e os chineses fizeram cópias (quase iguais), e muitos povos começaram a usar os relógios. Muitos brasileiros até usam relógios, mas só como enfeites. 
Para usar nos voos, Santos Dumont (o inventor do avião) colocou pulseira no seu relógio de bolso, criando o relógio de pulso. 
O camelô, amigo e parceirão do chinês, vende relógios com sinônimo de dinheiro, gritando: "Dez... qualquer um da banca é dez reais!"
E entre relógios, cópias e enfeites, o tempo foi sendo aprisionado, cronometrado, comercializado. .. sem parar, e sem voltar atrás. 
É como se o tempo dissesse aos homens: "Façam o que quiser, mas nunca irão me controlar!"
Há algum tempo, Cazuza (por paixão) escreveu (o óbvio) para ficar ainda mais conhecido: "O tempo não para!"
E tudo isso me faz pensar que os homens inventaram o tempo do relógio, dos calendários, dos anos e dos bolos de aniversário, com seus painéis (horrorosos) das "frozens" esqualidas... mas não descobriram um jeito de voltar nesse tic tac incessante, que já me pergunta: "Plínio, você sabe o que é meio século?"

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