Julio chegou perto de Laís; puxou levemente o cabelo da colega de escola; Laís mexeu a cabeça (não gostava que mexessem nos seus cabelos); Julio insistiu, sorrindo (sentia um tipo prazer em mexer-e-chamar a atenção dela... era quase uma mania-afetiva!). Laís respondeu, de forma ríspida: "N-ã-o m-e t-o-q-u-e ! Deixa o meu cabelo em paz."
Julio encolheu o braço, recolheu a mão (chata!), mas manteve o sorriso (meio bobo, perdido e com um toque de malícia); insistiu de outra forma, falando: "Olha pra mim, então..."; ela riu baixinho, e baixando a cabeça, e, sabendo das ideias e malícias de Julio, respondeu: "Nem vem que não tem! Vai procurar suas 'nêgas' !"; o rapaz sorriu e respondeu: "Você é meu sonho... minha ´nêga´ !"; Laís virou o rosto, sem rir, e insistiu: "Nem vem! Porque aqui não tem! Entendeu?" Julio riu baixinho, e continuou prestando atenção na aula.
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