Nesses muitos anos de vida, tenho ouvido muitas histórias de "amor", que mais parecem mentiras, de tão bizarras que são - mulheres que gritam com seus namorados em plena rua, para mostrar força; homens que maltratam as namoradas / esposas para mostrar força... e os detalhes vão se modificando como nas formas dos desenhos de um caleidoscópio... realmente as figuras mudam, mas o interior do caleidoscópio é feito (sempre) do mesmo material - pedaços de plásticos coloridos, espelhos e cola!
E da mesma forma que o interior do objeto é o mesmo, os encaminhamentos e desfechos acabam se repetindo, mesmo que "uma em cada milhão de vezes" que o caleidoscópio é "mexido".
E quem maltrata acaba se humilhando e, no outro lado do espelho (de Alice), quem foi humilhado "dá a volta por cima, sacode a poeira" e abandona a doentia relação.
E é lindo ver os jogos se invertendo nos tabuleiros e as múltiplas formas e cores que o caleidoscópio cria a cada movimento...
A música de Perla dá o tom: "[...] pensou que era o cara, mas não é bem assim, agora baba bobo, vai correr atrás de mim, deu mole pra caramba, tremendo vacilão, tá todo arrependido, vai comer na minha mão, pensou que era o cara, mas não é bem assim [...]".
Viva as voltas que a vida caleidoscópica dá - a cada mexida de nossas mãos!
Viva!!!
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