sábado, 19 de novembro de 2011

NADA A FAZER, PELO MENOS NAQUELE MOMENTO.

Você virou as costas e foi embora.
E eu fiquei tão sozinho, desamparado, sem voz e sem pensamentos no meio daquela rua.
A chuva fina molhou quase tudo em mim.
E sua imagem, indo embora e sem olhar para trás, até virar a esquina, me fez desmontar.
Chorei, muito.
Pensei em chamar seu nome. Não consegui - talvez porque soubesse que você não voltaria, sequer iria olhar para mim.
Encostei na parede mais próxima e chorei ainda mais! Aos poucos fui me abaixando, abaixando... até estar de cócoras junto daquela parede.
A noite chegou rápida e me tornou uma sombra, estranha, no meio daquela rua mal iluminada e vazia.
Depois de muito tempo levantei e fui embora.
Não havia mais nada a fazer, pelo menos naquele momento.

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