sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CÓPIA versus ORIGINAL e vive versa...

Todas as histórias que conheço tem início, meio e fim... mesmo quando ainda estão no início ou no meio.
As pessoas gostam de dar às suas vidas um 'ar' de livro ou novela... gostam de se colocar no lugar do mocinho ou do vilão, de colorir suas narrativas com as mesmas cores dos sentimentos e momentos dos capítulos do folhetim noturno; gostam de dizer as mesmas frases e repetir os mesmos movimentos dos atores e atrizes, com a intenção de aproximar suas vidas daqueles fantásticos momentos audiovisuais.
Mas, tal intenção mal é alcançada, pois a vida real não é acompanhada das mesmas músicas (de fundo), que ajudam a iludir nossa percepção do real; a riqueza, os rostos maquiados e os gestos ensaiados não são os mesmos; e nossas vidas, que são fantásticas, ficam relegadas a uma simples e medíocre cópia 'mexicana' daqueles momentos tão 'especiais', que assistimos na televisão... enfim, acabamos virando uma cópia, quando deveríamos ser o original.
E o pior de tudo é que muitas (e muitas) pessoas adoram ser as cópias.

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