Eu andei muitos dias olhando para as pessoas, para os prédios, para as ruas, sem parar. Procurei em cada olhar, em cada caminhar, em cada esquina e janela uma pessoa para amar- na verdade procurei 'aquela' pessoa, mas você nunca me deixou, nunca saiu de mim - sempre que eu olhava uma pessoa e sorria, você, 'ao meu lado', me cutucava e dizia: "Não!", um 'não' doce, mas de censura.
Nas tardes de outono, no Rio, caminhar por entre os prédios do Centro ou nos canteiros do Aterro do Flamengo, é uma experiência única de bem estar, de estar em sintonia. Também nesses lugares procurei encontrar o amor e uma nova vida para mim (pois viver só, para mim, é viver uma antiga vida e eu preciso de 'uma nova vida'), mas sempre que eu via alguém interessante... você 'colocava a mão em meu ombro, sorria' e dizia: "Não!".
Fugi de todos esses lugares - me tranquei em casa, parei de entrar na internet, de conversar no telefone... mas, você sempre estava por perto... e sempre a mesma palavra: Não!
Meus amigos diziam o quanto eu precisava insistir, pois 'numa esquina e num momento qualquer' eu encontraria uma esperança, um sorriso novo de mim, para mim... mas eu não consigo passar da porta da minha casa, da nossa casa.
oi, fico feliz de poder desfrutar de algumas ideias suas. Isso é muito bom.
ResponderExcluirSou grata por você compartilhar um pouco de suas experiencias com seus alunos.
Um abraço.