Caminhando pela calçada, perto de onde moro, senti o cheio do café que minha avó (materna) fazia quando eu era criança.
Andei mais devagar e tentei 'segurar' aquele cheio pelo maior tempo possível, afinal aquele cheiro tinha me capturado e me levado para anos e anos atrás - mais ou menos uns trinta e sete anos atrás - e eu não queria perder aquela sensação, a sensação de estar, de novo, perto da minha avó e do seu imenso carinho e de todas as lembranças que vinham como gotas em uma cachoeira - muitas e todas ao mesmo tempo.
De repente estavam somente eu e minhas lembranças, o cheiro de café tinha sumido, mas aquele breve momento me fez muito feliz.
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