A escolarização no Brasil está aumentando, alcançando anos após ano um número maior de brasileiros e brasileiras. Independente da qualidade dessa escolarização e da educação nela contida, é um fato indiscutível que as pessoas, em medidas diferentes, estão lendo mais, refletindo mais e discutindo mais os temas da academia e também da sociedade.
O aumento na escolarização aliada às discussões dos temas sociais e ao poder da internet (principalmente no acesso das pessoas aos sites de relacionamento, jornais e opiniões) é um processo que deve ser estudado pelos especialistas, pois as mudanças no comportamento da população irá nos levar a um novo contexto, que certamente terá reflexos imediatos nas questões políticas (partidárias) do nosso país. E logo os políticos brasileiros terão que se adaptar a novas formas de 'ser político' no Brasil - aquelas antigas certezas de que tudo-era-permitido e que os mandatos são ilhas-permanentes-de-bem-estar-para o político-e-suas-famílias (entre outras coisas mais) - deverão ser substituídas por 'fichas (realmente) limpas', atitudes democráticas e ações para o bem coletivo.
E sendo assim, os governantes não dirão mais aos bombeiros: "Façam passeatas mesmo... caminhar faz bem para a saúde!', pois isso será um 'tiro-no-peito' na vida política de qualquer pessoa séria e comprometida com (pelo menos) a sua própria imagem pública.
E nesse (futuro) momento a sociedade também estará mais preparada para essas novas relações: vamos parar de furar filas, de jogar lixo pela janela dos carros ou no meio das calçadas e de ver motoristas de ônibus deixando estudantes e idosos no ponto, só porque eles têm vale-transporte.
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