Também vou embora... mais cedo ou mais tarde.
Não quero ficar por mais tempo do que o necessário.
Quero muitas coisas... mas, principalmente, quero ir embora com dignidade, sem dor, sem depender de ninguém e sem mágoas.
E para quem ‘ficar’ olhando minha caminhada, quero que saibam que vou tranquilo, sereno e sem dor, pois sei que tudo nesta vida (e eu amo a vida!) é passageiro, transitório e que prolongar um tempo de ‘ficar’ (por aqui) é desafiar algumas forças ‘ini-desafiáveis’ (desculpem criar palavras, mas as vezes o português [tão rico quanto difícil] é pouco, muito pouco...).
Não quero desafiar a natureza da minha existência. Não quero ficar e pagar o preço de depender, de sentir dor ou de perder o sentido de estar vivo, de estar-e-ser o que sou. Quero ir na hora que tiver que partir... e saibam que desejo não chorar, não sentir medo e não olhar para trás.
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