sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O TEMPO MUDA ALGUMAS COISAS.

Ainda lembro de quando nos falamos pela primeira vez.

Foi um olhar diferente; um sorriso de cumplicidade; um toque de mãos quente e logo depois uma conversa animada e interessante, daquelas que a gente 'reza' (ou 'ora') pra não terminar nunca mais.

As horas passavam e cada um de nós só tinha um pensamento: os relógios do planeta poderiam parar, só pra gente ficar conversando essa (interminável) noite toda.

Vivemos o segundo encontro. Logo estávamos no terceiro, no quarto, no quinto... até que só conseguíamos lembrar da data do encontro. O número de encontros se perdeu na dimensão do tempo, afinal as poucas horas do primeiro dia se transformaram, por mágico-amor, em muitas horas e logo em dias, que não demoraram a virar semanas e meses.

E depois de alguns meses (ou seriam anos?) nós resolvemos o óbvio - a união!

'Juntar escovas', 'comer um quilo de sal juntos' e acordar para sempre juntos e felizes...! Essa era a nossa única intenção - a felicidade.

Depois de um tempo veio a primeira decepção; depois as pequenas (e toleráveis) cenas de ciúmes; e logo alguns gritos no metrô; um leve empurrão na porta da sala num dia de 'cão' e no final as desconfianças.

Do olhar diferente eo sorriso de cumplicidade para as (desgraçadas) desconfianças foi um breve período de anos (Tudo isso? Como o tempo voa! P..., eu tô com cabelos brancos!).

Não sabemos como tudo isso aconteceu ou mesmo onde se escondeu olhares, sorrisos e apertos de mão, mas o tempo passou.

E as mimosas frases, do tipo: "Polenguinho, meu amor!" acabam se transformando em "Sai de mim... dá um tempo!".

Um comentário:

  1. Ah Polenguinho! Sei que é ficção, mas mesmo assim, espero que minha (nova) história nao termine como seu conto.

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