Onde estão as minhas flores? E a grama? E os pássaros? Tudo se foi... o céu, agora de uma cor alaranjada, com nuvens compridas, como se alguém tivesse esticado cada uma – a impressão que tenho é que se estendem de um lado ao outro do céu. Não há vento. E o que vejo são campos sem fim, com uma vegetação rasteira.
Caminho meio sem rumo e com um desânimo pouco comum. Não vejo nenhuma pessoa, não ouço nenhum som, só um zumbido baixo e permanente do vento, que não chega a ser forte.
Ninguém... sem pássaros ou borboletas, um céu sem fim alaranjado e um vento que me aponta o horizonte, longe e reto. Parece que a vida me diz: vá, siga em frente, sem parar!
Ando. Olho para todos os lados... nada. Ando mais e mais. Vejo o tom alaranjado começar a ganhar uma estrela, próximo do horizonte, onde uma ‘onda’ azul ganha força. Logo penso no que minha mãe sempre disse – quando você conseguir ver a primeira estrela do céu, faça um pedido e guarde segredo. Foi o que fiz.
Num silêncio quase ritualístico, com os olhos fechados, fiz o pedido, pensando sem parar na estrela.
Era quase uma criança novamente. Crendice ou não, não fazia mal pedir.
Quando abri os olhos a noite tinha avançado um pouco mais e a faixa de azul, agora mais escuro, tomava metade do céu... passava por cima da minha cabeça.
Agora mais e mais estrelas apareciam, como se saíssem de seus esconderijos, como nas brincadeiras de ‘esconde-esconde’ da infância. O céu estava tomado... eram tantas. Por alguns instantes brinquei de contar as estrelas e tentei encontrar as constelações.
A escuridão avançou rapidamente. Agora tudo era um azul escuro cheio de estrelas, que brilhavam incessantemente.
Não me interessava mais a falta dos pássaros, das flores e não me importava mais se o horizonte estava perto ou longe, agora eu só queria ser esse explorador das estrelas; eu só queria voltar a ser um daqueles gregos que observavam os céus, desenhando os mapas celestes.
Por alguns momentos, curiosamente eternos, não lembrei dos pássaros, das flores ou das nuvens esticadas ou das distâncias, eu só queria aproveitar aquela noite, aquelas estrelas e a possibilidade de concretizar meu desejo.
Caminho meio sem rumo e com um desânimo pouco comum. Não vejo nenhuma pessoa, não ouço nenhum som, só um zumbido baixo e permanente do vento, que não chega a ser forte.
Ninguém... sem pássaros ou borboletas, um céu sem fim alaranjado e um vento que me aponta o horizonte, longe e reto. Parece que a vida me diz: vá, siga em frente, sem parar!
Ando. Olho para todos os lados... nada. Ando mais e mais. Vejo o tom alaranjado começar a ganhar uma estrela, próximo do horizonte, onde uma ‘onda’ azul ganha força. Logo penso no que minha mãe sempre disse – quando você conseguir ver a primeira estrela do céu, faça um pedido e guarde segredo. Foi o que fiz.
Num silêncio quase ritualístico, com os olhos fechados, fiz o pedido, pensando sem parar na estrela.
Era quase uma criança novamente. Crendice ou não, não fazia mal pedir.
Quando abri os olhos a noite tinha avançado um pouco mais e a faixa de azul, agora mais escuro, tomava metade do céu... passava por cima da minha cabeça.
Agora mais e mais estrelas apareciam, como se saíssem de seus esconderijos, como nas brincadeiras de ‘esconde-esconde’ da infância. O céu estava tomado... eram tantas. Por alguns instantes brinquei de contar as estrelas e tentei encontrar as constelações.
A escuridão avançou rapidamente. Agora tudo era um azul escuro cheio de estrelas, que brilhavam incessantemente.
Não me interessava mais a falta dos pássaros, das flores e não me importava mais se o horizonte estava perto ou longe, agora eu só queria ser esse explorador das estrelas; eu só queria voltar a ser um daqueles gregos que observavam os céus, desenhando os mapas celestes.
Por alguns momentos, curiosamente eternos, não lembrei dos pássaros, das flores ou das nuvens esticadas ou das distâncias, eu só queria aproveitar aquela noite, aquelas estrelas e a possibilidade de concretizar meu desejo.
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