sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

VOO 1552.

O céu e o mar se confundem ao longe, no horizonte. 

Estou tão alto, que as nuvens que costumeiramente ficam no céu estão no (meu) chão... 
E tão perto de Deus (afinal a casa de Deus é no céu, certo?), que eu cogito reeditar a ideia da arte de Michelangelo - esticar o dedo indicador e tocar no santo dedo de Deus. Ah... isso são coisas que a cabeça inventa em horas de voo... E enquanto eu quero tocar o dedo de Deus, a maioria dos passageiros dormem, ou tiram um cochilo, embalados pelo som (quase) constante das turbinas do avião.
Pensando bem, acho que na atual conjuntura (e com a comissária de bordo avisando que o 'lanche' será servido - aqui a 10.000 pés do chão chamam amendoim com guaraná de 'lanche'), que o mais próximo de tocar um dedo não-humano seria o do estranho (antigo, mas simpático) ET (o extraterrestre).
E como dizia o simpático olhudo extraterrestre: “E.T., telefone, minha casa.”

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