Elza sentou ali mesmo, cansada... olhou para a casa e viu a
vida (quanta luta, meu deus!); enquanto as pessoas iam e vinham, num movimento
rápido de ajudas, Elza calada estava e calada ficou.
Os olhos molhados se mostravam cansados; sorriu um riso de
deboche – entre dentes disse: “Vida maldita! Quem você pensa que enganou por
tanto tempo?” Levantou de onde estava, quase caiu de cansaço, mas firmou o
corpo; se abaixou e pegou uma pedra, mirou na parede avermelhada... mirou entre
a porta e a janela, e atirou a pedra com raiva e força. Acertou na janela, que
soltou um pequeno festival de fagulhas.
O rosto iluminado pelo fogo não chorou, não xingou, não
franziu... Elza só conseguiu dizer para si mesma: “Acabou!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário