segunda-feira, 21 de julho de 2014

MORTO.

Acabei de morrer. E morri ouvindo Freddie; respirei fundo entre a segunda e terceira parte da canção “Don’t stop me now” e quando percebi... eu já (me) era! Tinha saído do meu corpo e este mundo (que está aqui comigo) não tinha a menor importância – fui até ele, apertei sua mão, sentei no chão em frente ao pequeno palco e o ouvi cantar, se requebrando, jogando por-todos-os-lados sensualidade e bom humor... nossa!! Quando Freddie começou a cantar rápido: I’m a shooting star leaping through the Sky …” (Eu sou uma estrela cadente saltando pelo céu) e a guitarra deu o tom, acompanhando sua voz, eu fiquei de pé, em-um-salto, e dancei – eu não era mais eu... era uma estrela “leaping through the sky”! E pulei, dancei, o som alto e luzes saindo de algum lugar do alto (céu?) tornavam tudo muito mágico... e de repente a batida ritmada da bateria “joga para o alto” a voz de Freddie, que me pedia – e na verdade era eu que pedia – Don’t stop me now I’m having such a good time – Não me pare agora, eu estou me divertindo! E no momento em que tocam as últimas notas da (eletrizante) música, Freddie, afinadíssimo anuncia, cantando forte: Eu sou um foguete em direção a Marte, numa rota de colisão... (and) I’m burning through the Sky. Yeah! (Estou queimando pelo céu)… e então sorri para mim e aponta o céu, e eu “des-morro” – e eu sei: É “the end”!
De

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