A rua estava escura e cheia, um movimento extraordinário para o horário - curioso, olhou o relógio, que marcava duas horas e oito minutos da madrugada.
Caminhou e olhou as ruas; tinham muitas pessoas conversando e rindo (provavelmente saindo ou indo para festas ou bares) e carros e mais carros - tamanho movimento parecia um 'final de tarde de verão' e não 'duas da manhã'.
Avistou no parque, do outro lado da rua, dois policiais fazendo ronda e alguns casais se escondendo na escuridão do parque, perto das árvores... por um instante pensou como aquelas breves aventuras poderiam ser perigosas, mas logo achou besteira pensar assim, de forma tão negativa.
Enquanto pensava nisso tudo, Diego caminhava e, em cada esquina, via mais pessoas - umas caminhando e outras paradas, olhando para os carros que passavam - 'prostituição', pensou, mas logo voltou a se distrair com todos aqueles movimentos da madrugada. De repente, Diego sorriu e soltou, quase sem querer, uma pequena frase: "- Ainda mais...!" - ele pedia ao destino um pouco mais daquela boa sensação de estar vivo e sintonizado com aquela madrugada, aquelas pessoas, carros... ainda mais!
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