quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CAFEZINHO.

Caminhar pelas ruas do Centro nos dias entre Natal e Ano Novo é uma verdadeira aventura, somente comparada às compras em Madureira ou shoppings da cidade.
Mas, o carnê tinha chegado, com erro, e depois de uma ligação de cinco minutos eu tinha descoberto que era preciso pegar o novo documento direto na repartição.
O jeito era enfrentar os meios de transporte até o Centro e depois as ruas.
Desconfiado, mas absolutamente decidido, esquematizei um roteiro, pensei no tempo que gastaria, possíveis contratempos, filas, má vontade governamental em dias de feriados... tudo o que pude imaginar e me pré-preparei e me lancei no espaço após a porta do meu apartamento.
Tudo dentro do 'pensado', mas com algumas pequenas diferenças: as ruas estavam limpas pelas chuvas de ontem e não estavam tão cheias, o metrô também não estava cheio (e ninguém ouvindo 'seu som' em 'rádios' ou celulares), as ruas do centro pela manhã tem até um certo charme, consegui ver alguns prédios antigos, e atravessar ruas, que estavam com menos carros e ônibus!, e na repartição o que mais me chamou a atenção: fila de três pessoas, quatro funcionários com crachás e o sistema funcionando tranquilamente.
Em menos de dez minutos eu estava saindo do prédio, com o carnê na pasta e sem me aborrecer... e quando passei pela porta do prédio o porteiro ainda disse para mim: "Bom dia! Feliz Ano Novo!"
Sorri e fui procurar uma botequim para um cafezinho.

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