Tenho tanta saudade de mim!
Tenho tanta saudade de meus sorrisos e das gargalhadas de quando eu nem sabia o que era maldade ou inveja.
Tenho saudades das noites em que andei por algumas madrugadas e consegui ser feliz com o silêncio e o frio (em Porto Alegre).
Ainda lembro dos jardins da casa de vó Aída, das plantas e flores, das corridas pelo quintal, dos meus carrinhos de plástico. Ainda lembro como era um sonho (distante) ganhar um bom brinquedo de presente no Natal - de aniversário nem pensar, afinal faço aniversário duas semanas após o Natal!
Em alguns momentos a vida funciona como as ondas do mar - leva algumas coisas e traz outras, num movimento permanente; vão as pessoas e suas qualidades, vêm novas pessoas, responsabilidades, amizades... mas essa saudade que sinto daquele antigo Plínio Marcelo é grande e sempre presente.
E para não esquecer dele (de mim!) eu olho fotos antigas (quando meu furinho no queixo nem aparecia), converso com minha mãe e ouço histórias de meus irmãos... e rimos, como se estivéssemos em uma máquina-do-tempo... eta saudade boa!
Tenho saudade de me olhar e me reconhecer! Para o bem ou para o mal já não sou mais aquela pessoa. Distante de mim, busco aquele sorriso largo que me lembro ter dado outrora. É tudo tão distante... Tão saudoso...
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