quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CAUTELA E VIGILÂNCIA

Hoje recebi o telefonema da faculdade - as aulas foram suspensas - mais um dia de terrorismo no Rio de Janeiro... o que está virando até um fato (quase) corriqueiro.

Os políticos procuram a mídia e pedem à população para 'manter a vida o mais natural possível!'.

Mas, eu me pergunto, como manter a calma e levar a vida normalmente se a cada quilômetro na Avenida Brasil vemos carros e ônibus queimados? Como manter a vida em seus trilhos se a maioria dos ônibus foram recolhidos e as ruas e avenidas mais movimentadas estão praticamente desertas às 19h? Como não mudar a rotina com telejornais que duram 8 horas, sem intervalos? Como ignorar rasantes de helicópteros da polícia às 15h próximo ao Centro da cidade? Como? ´Nem em carros blindados!

Não há fuga - cada canal de televisão que você conecta, cada site de notícias trás as piores notícias e imagens; a cada cinco ou dez minutos o telefone toca - é a faculdade avisando para não ir trabalhar; depois é minha mãe, avisando que incendiaram mais um caminhão perto da casa dela; depois amigos no MSN e Orkut avisando sobre o perigo... é um verdadeiro pânico!

Eu sei que é preciso não dar aos bandidos o sabor de 'pequenas' vitórias, pois o que eles querem é instalar o medo e o pânico, mas é difícil se locomover pelo Rio (de ônibus, vans ou carro privado) com tanta instabilidade - a todo instante tem uma coluna de fumaça...

Mas as autroridades (policiais e civis) sempre foram extremamente tolerantes com a bandidagem fluminense; as leis que deveriam encarcerar bandidos de alta periculosidade são 'gentis'; maus advogados e familiares servem como 'pombos-correio', levando e trazendo 'ordens'; e com essas 'ordens' a bandidagem invade as ruas e destrói, rouba, mata e fere.

Leis mais firmes; confiança nos governos; e-mails para os senadores e deputados federais pedindo aprovação de leis mais severas; participação em passeatas; escrever para a coluna dos leitores dos jornais... é preciso reagir a tudo isso!

Cautela, talvez seja a palavra de ordem. Vigilância, talvez seja a ação mais importante do momento.

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