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Ainda vamos cantar todas as canções; ainda vamos caminhar lado a lado, rindo e contando as lembranças mais felizes; ainda vamos sentar naquele pequeno banco de praça e, olhando olhos-nos-olhos, dizer as verdades, as boas verdades, que nunca foram ditas, que foram caladas por nossa separação.
E nesse dia vamos descobrir que conseguimos alcançar o maior objetivo de todas as pessoas quando se amam - plantar e fazer crescer a árvore da cumplicidade e do estar-bem-juntos.
Hoje, depois de tantos anos, eu compreendo que não importa que demore mais anos, muitos anos, ainda vamos ser felizes, mesmo que vivendo separados, distantes um do outro e com as cerimônias, que a distância-mais-o-tempo impõem àqueles que um dia não tiveram qualquer tipo de cerimônia... ainda vamos rir, dar as mãos e sentir o vento morno da tarde em nossos rostos e, então, sorrir mais e melhor.
Hoje, o que mais quero é que esse dia chegue; não espero com ansiedade e sofrimento, mas com desejo, com a certeza de que virá e que será ótimo.
Sempre estive aqui (em nossas lembranças e no respeito que cultivamos mutuamente) e ainda estou... e sempre estarei, afinal, uma vida só é tão pouco...
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ainda vamos sentar naquele pequeno banco de praça e, olhando olhos-nos-olhos, dizer as verdades, as boas verdades, que nunca foram ditas ...
ResponderExcluirQ lindo Plínio ! trouxe a realidade bem perto, como s fosse um passado d todos ! amei
Mel
=)
Quando o que ‘se foi'... Foi tão bom que nem percebemos o tempo passar. As boas recordações teimam em nos lembrar o quão relapsos tivemos sido por, nas tantas oportunidades, não termos transformado em palavras cada bom sentimento guardado carinhosamente em nossos corações. O que foi, se foi... Porém, os velhos sentimentos, estes ainda aguardam num canto do coração o momento de se libertar... Ansiamos loucamente por um retorno - total – parcial - um mini ‘flash back’ se quer e, se ele acontecer... E, há de acontecer... Faremos, desta vez, tudo minuciosamente perfeito... Sem os mesmos lapsos de antes... Será?
ResponderExcluirDesejos
Quisera... Ah, quem dera !
Nas manhãs floridas da primavera
Adornar teus cabelos com as flores do paraíso
Ah... Quem dera
Ao sol do meio dia contemplar
Todo o esplendor do teu encantador sorriso
Quisera ... Ah , quem dera !
Poder fixar-me às meninas dos teus olhos
Quando distraída imaginas minh’alma
Ah ... Quem dera
O provar do mel da tua boca
Seja-me tão real quanto o sorriso que o adorna
Quisera ... Ah , quem dera !
Embalar-me no colar atado a teu pescoço
Ser pingente, e entre teus seios repousar
Guardião da sorte em teu colo,
Sonhos de moço, desejos de homem,
Anseios de bebê a acalentar
Quisera ... Ah , quem dera !
Ser o solo em que pisas, e a teus pés proteger
Guia-la pelas mãos, e dos males a guardar
Pintar o mundo nas cores que te dá prazer
Ser o ar que respiras, e a teu interior habitar
Quisera ... Ah , quem dera !
Ser o espelho a tua linda figura refletir
Poder em suas generosas curvas deslizar
Achar abrigo em tuas coxas, fazê-la sorrir
Tomar teu corpo por inteiro...
Gozar... amar
Quisera ... Ah , quem dera !
Parabéns pelos belos textos professor...
Ótima semana!
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1477908
Poxa Plínio, que lindo texto!
ResponderExcluirTão singelo e ao mesmo tempo tão profundo!
Uma delicadeza que nos toca talvez pela essência, ou talvez por recoradar nossas próprias histórias, nossos próprios desejos, encontros, desencontros e aquela esperança que trazemos guardada no peito de reviver momentos que para nós foram eternos, mas que deixaram no ar uma incompletude, uma sensação de quero mais...
Poesia em prosa!