Duas jovens senhoras conversavam numa viagem de ônibus.
A mais jovem, aparentando uns 29 anos, contava um fato do cotidiano para a conhecida.
"- O telefone do meu marido tocou e eu atendi. Uma mulher perguntou quem estava falando. Eu respondi que quem ligou é que deve se identificar."
A amiga, calada, balançou a cabela afirmativamente.
A mais jovem continuou: " - A mulherzinha quis engrossar e disse que queria falar com o Carlos. Eu perguntei quem era e ela não respondeu e desligou o telefone na minha cara!"
A outra, agora mais interessada, disse em voz baixa: "- Que absurdo! Essa gente... sei não...!"
A mais jovem continuou: "- Um minuto depois o telefone tocou de novo. Carlos ficou olhando. A mesma mulher reclamou que queria falar com o Carlos e repetiu: "Posso ou não posso?" Eu disse para ela ligar de novo, se quisesse mesmo falar com ele. E fiz o mesmo com ela - desliguei o telefone na cada dela!"
A outra, mais um vez, consentiu com a cabeça, incentivando a mais jovem a contar mais.
Ela compreendeu o sinal e continuou: "- Eu disse para o Carlos que uma piranha tinha ligado. Ele negou e disse que era coisa da minha cabeça. O telefone tocou e eu disse para ele: "- Atende. É para você!" Ele atendeu e foi falar no quintal."
A amiga balançou a cabeça negativamente, sem dizer uma palavra.
A mais jovem falou com um tom de resignação: "- Telefone é uma coisa muito chata..." E a amiga, calada, olhou para a janela do ônibus, fingindo que observava a paisagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário