sexta-feira, 16 de abril de 2010

EXEMPLO

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Saudade!

Hoje assisti pela segunda vez o filme Chico Xavier. Inspiração, docilidade, acalento e algumas respostas, não tão conclusivas quanto eu gostaria, mas não há como negar que ‘no ar’ está uma misteriosa saudade.

Sinto tantas saudades; saudades de meu pai, de minha avó... de muitas pessoas, mas hoje quero falar (escrever) da saudade do meu tio Oldreno, irmão da minha mãe.

Imagine uma daquelas pessoas que são sábias; que sabem que o futuro está no aprimoramento da pessoa, em todos os sentidos. Meu tio Oldreno era uma dessas pessoas.

Claro que quando eu era criança e adolescente não percebia o que aquele homem, de cabelos brancos, olhos azuis e um carinho sem-fim pela família, queria ‘dizer’ quando estimulava eu e meus para estudar.

Eu não sabia o que ele queria me mostrar quando num dia de chuva eu achei um guarda-chuva no ônibus e queria ficar para mim e ele disse: ‘Vamos devolver no ponto final, o dono pode procurar’. Eu respondi: ‘Mas e se o fiscal ficar com o guarda-chuva para ele?’ E ele respondeu: ‘Nós vamos fazer o que é certo. E o fiscal fará o que achar mais certo!’.

[...]

Hoje compreendo muito bem tudo o que ele disse e fez. E a saudade bate forte. E dedico cada palavra boa que tenho escrito a todos que amo, em especial ao meu amado tio.
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