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Rio, Lapa, gente jovem se divertindo... mendigos, buracos, sujeira (principalmente de sexta a domingo) e muito, muito morador de rua 'da Lapa e arredores'.
Se que você poderia dizer (ou pensar): mas mendigo e morador de rua no Centro não são a mesma coisa? A resposta é 'não' - são condições diferentes.
Uns passam por aqui para conseguir dinheiro, bebidas, cigarros, comida... são os mendigos. Os moradores de rua 'da Lapa e arredores' moram nas calçadas da localidade - são barracas de plástico, banners de propaganda, papelão... tudo o que pode servir para virar parede ou teto de um abrigo (não permanente mas também não tão improvisado). Além das 'barracas' tem os fogões, que vão da lata (com carvão dentro) à fogueira (mesmo!). Também é preciso conviver com a 'privatização do espaço público', pois as pessoas que mendigam ou moram 'na Lapa e arredores' precisam urinar, defecar, vomitar, usar drogas e eticétera-e-tal... e onde fazem isso? No banheiro? No quarto? Não, claro... na rua, indiscriminadamente na frente (literalmente) das outras pessoas.
Além disso alguns moradores de rua 'da Lapa e arredores' tem seus próprios 'carrinhos de supermercado', que trazem dentro todo tipo de objeto e trecos (imagine o que quiser... tem!), além dos cães amarrados (e em muitos casos, soltos, mesmo!).
Misturados aos mendigos (temporários) e moradores de rua estão os moradores dos prédios e vilas da Lapa e arredores, argetinos (quase sempre fazendo malabaris), suecos, moradores de outras localidades do Rio e Grande Rio (que acham a Lapa o 'local pra se divertir de quinta em diante'), guardas municipais, militares etc. etc. etc.
Mas, prefeito e governador... não vejo por aqui não. Aliás, o mais próximo de governo por aqui é o carnê do IPTU e os guardas, policiais e bombeiros (que trabalham na Praça da República).
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