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Votar é um ato político; um ato de poder, porém não pode ser um ato baseado em escolhas cauais, onde candidatos são escolhidos por indicações de amigos ou parentes, muitas vezes 'na hora de votar'.
A escolha dos candidatos deve ser feita da mesma forma que escolhemos uma nova empregada doméstica; pode começar pela indicação, mas precisamos saber de seus trabalhos anteriores, de como 'entrou' e, principalmente, de como 'saiu'; precisamos nos certificar que nossa casa estará segura e em 'boas mãos' na nossa ausência; enfim, que as credenciais são as melhores possíveis.
Mas, infelizmente não tem sido assim... escolhemos por conveniência... dos políticos. Ainda escolhemos pelas 'fotos', por isso candidatos aparentam 15, 20 anos a menos nas fotos dos panfletos e 'santinhos'; ainda escolhemos pelas aparências, e acabamos votando em brancos, jovens, saudáveis e de classe média ou alta, independente das qualificações (para felicidade de Collors e companhia limitada).
O Brasil se desenvolveu um pouco mais... a qualidade de vida melhorou, mas ainda votamos como subdesenvolvidos; votamos sem reconhecer que somos co-responsáveis pelos mandatos e os resultados da ação dos políticos; votamos como se fosse um peso que carregamos... e quando apertamos a tecla 'confirma'... pronto! O peso passa para outro. E é exatamente o contrário, quando 'confirmamos' recebemos um peso, o peso da co-responsabilidade.
Precisamos começar a votar melhor. E para votar melhor precisamos iniciar um novo processo, mas objetivo, mais séri... mas, certamente não podemos contar com a classe política para essa (necessária) transformação, ela tem que começar por nós - o povo.
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